Salto no carnaval e versatilidade: Estupiñán é apresentado na Bahia

Ex-colombiano de 27 anos, Metz e Hull City diz que está pronto para estrear pelo Tricolor

O Bahia buscou na Europa uma nova opção para comandar seu ataque, sob suspeita da torcida desde a temporada passada. Aos 27 anos, o atacante colombiano Oscar Estupiñán, com passagens por Metz (França) e Hull City (Inglaterra), chega para reforçar um setor que atualmente tem o meia Thaciano como dono da posição.

Emprestado ao Bahia pelo Hull City até o final desta temporada, Estupiñán foi apresentado oficialmente como jogador do Tricolor na tarde desta quarta-feira, pelo diretor de futebol Cadu Santoro.

Na ocasião, o dirigente deixou claro que o colombiano, desejo antigo do Grupo City, pode atuar de diversas formas no ataque. – Temos tentado tornar o time mais competitivo, ter atletas com nível de competitividade em todos os setores do campo.

Um jogador que não só o Bahia, mas o Grupo [City] conhece há anos. Ele esteve perto de jogar por outro time do Grupo no ano passado. Jogador que consegue jogar na posição 9, briga com Everaldo na posição. E até nessa nova forma que o Rogério está jogando [sem 9 oficialmente]. Muito feliz com a chegada do Oscar – disse Cadu.

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Estupiñán é o sétimo reforço anunciado pelo Bahia para a temporada, e único atacante da lista. Em tese, ele disputaria posição com Everaldo, atual dono da camisa 9 do Tricolor, mas o time treinado por Rogério Ceni tem jogado com Thaciano como um “falso 9”.

• “Sou um jogador número 9 que também pode jogar fora, independentemente do que o treinador quiser.

• Estou preparado para me adaptar ao sistema. Tenho treinado, estou preparado para quando o treinador quiser contar comigo “, acrescentou Estupiñán. Além do projeto apresentado, um velho conhecido da torcida tricolor foi importante na decisão do Estupiñán de jogar pelo Bahia. Trata-se do atacante Hugo Rodallega, que viveu bons momentos no clube entre 2021 e 2022. – Quero agradecer por esta oportunidade. Tenho um bom relacionamento com Rodallega, tive a oportunidade de jogar com ele na Turquia. Ele era um bom companheiro.

• Quando liguei pela primeira vez, disse que o clube é espetacular e a cidade também. Ele foi a maior referência. – O primeiro contato que tive com meu representante e vi a possibilidade de vir, fiquei entusiasmado. Também pelo projeto que me apresentaram. Então, eu esperava que a negociação desse um rumo positivo. Graças a Deus tudo correu bem. Eu só esperava acertar para poder aproveitar o grupo e a cidade. Alguns podem pensar que eu não queria vir da Europa para a América do Sul, mas o que a Bahia representa é ótimo. É um clube importante. É um privilégio representá-lo. Quando vi o projeto, minha vontade cresceu ainda mais – acrescenta o jogador.

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